domingo, 26 de agosto de 2012

Pesquisa indica que Webjet é a operadora que é mais aperto das poltronas das aeronaves


As poltronas da Webjet são poucas espaçosas...
Li na edição dominical da Folha de S. Paulo, do dia 29 de julho, e também no programa #TVFolha, na TV Cultura sobre como é que uma pessoa possa viajar de avião com maior conforto.

...enquanto o da Avianca, é a operadora onde as
poltronas são mais espaçosas.
Fotos: Divulgação
Segundo a reportagem assinados por Ricardo Gallo e Kátia Lessa, a Webjet, lidera com o aperto das poltronas dos aviões, enquanto a Avianca, é a operadora que oferece os assentos mais espaçosos. O raio-x do aperto nos aviões foi fornecido ao jornal pela Agência Nacional de Aviação Civil, a Anac e pelas próproas empresas aéreas.

São cinco categorias, de "A", que é a mais espaçosa e menos apertada, até a "E", que é ao contrário: mais apertada e menos espaçosa. A etiqueta fica afixada na entrada da cabine de passageiros, mas só os mais atentos notam.

O estudo que subsidou a criação da etiqueta pela Anac mostrou que um assento com distância superior a 71 centímetros atenderia 95% da população brasileira. A Avianca e a Azul têm todos os aviões nesta faixa, já a TAM e a Gol, são a maioria na frota.

A média da TAM é puxada para cima por conta dos aviões que fazem voos internacionais, e mais espaçosos.

Na Webjet, dos 28 aviôes, 15 tem menos de 67 centímetros entre as poltronas, o que coloca na pior categoria, a "E". Todos os Boeings modelo 737-300, alguns das empresas extintas, a Vasp e a Varig, foram fabricados a partir da década de 1980.


Veja o vídeo sobre este assunto que passou no #TVFolha, do dia 29 de julho. Kátia Lessa e equipe viajou de São Paulo até a capital do Brasil, Brasília, ida e volta e o resultado, você vê no vídeo. Veja também as dicas para viajar de avião com maior conforto e segurança.


Afinal, estamos de olho!

Ipês, uma árvore que encanta a primavera


Ipês embelezando a cidade durante a primavera.
Foto: Reginaldo Marinho/Site Roteiros Incríveis

"Como uma chuva de ouro no ar, parada
Na fronde dos ipês, no fervedouro
Desse amarelo e mágico tesouro,
Vejo a Pátria pairar, simbolizada:
É aqui tão fácil encontrarmos ouro,
Que o acharemos nas árvores da estrada,
E a quem quiser essa riqueza é dada,
E o que é nosso e de todos logradouro."
Martins Fontes

O ipê. é a árvore brasileira mais conhecida, a mais cultivada e, sem dúvida nenhuma, a mais bela. É que na verdade um complexo de nove ou dez espécies com características mais ou menos semelhantes, com flores brancas, amarelas ou roxas. Não há região do país onde não exista pelo menos uma espécie dela.

O florescimento exuberante é seu traço mais marcante e o que a torna tão espetacular. Qualquer leigo tem curiosidade sobre seu nome ao contemplar a beleza de seu florescimento. Só não chamou a atenção de Cabral porque não devia estar em floração no Descobrimento. Uma infelicidade, porque isso acontece a partir de abril.

Esta semana, o verão em pleno inverno deixaram os ipês
começaram mais cedo em Porto Alegre.
Crédito: Camila Martins/RBS TV Porto Alegre
Ao longo destes 512 anos, desde o Descobrimento do Brasil, o ipê foi amplamente cultivado por sua beleza, mas seriam a utilidade e a durabilidade de sua madeira que o tornariam tão conhecido. Seu uso na estrutura do telhado das igrejas dos séculos XVII e XVIII foi o responsável direto por tais monumentos ainda existirem, uma vez que nem as telhas nem a alvenaria resistiram ao tempo.

A exuberância de seu florescimento encantou namorados, escritores e poetas. Nenhuma outra árvore foi tão cantada em verso e prosa. São dezenas de poesias, contos e sonetos. Inspirou até políticos, que, por meio de um projeto aprovado pelo Poder Executivo em 1961, elegeram o ipê-amarelo, conhecido cientificamente por Tabebuia vellosoi, como a Flor Nacional.

Pertencentes à família das bignoniáceas, os ipês são incluídos no gênero tabebuia, palavra de origem tupi-guarani que significa pau ou madeira que flutua, com a qual os índios denominavam a caxeta, árvore que nasce na zona litorânea do Brasil. Apesar da etimologia do nome do gênero a que pertencem, os ipês, ou paus-d'arco, possuem madeira muito pesada (densidade entre 0,90 e 1,15 grama por centímetro cúbico), com cheiro característico devido à presença da substância lapachol, ou ipeína.

Têm nomes populares variáveis para cada região e para algumas espécies: "ipê" é o nome empregado nas regiões Sul e Sudeste e "pau-d'arco" na Leste, na Norte e na Nordeste. No Pantanal Mato-Grossense é conhecido por "peúva" e em algumas regiões de Minas Gerais e Goiás por "ipeúna". Uma das espécies do cerrado, da caatinga e do Pantanal Mato-Grossense, a Tabebuia aurea é popularmente chamada de "caraibeira" no Nordeste e de "paratudo" no Pantanal.

Esta semana, jornais de Blumenau e da Grande Porto Alegre, teve como
destaque, os ipês.
Arte: Luciano Amorim
Mesmo com a perseguição voraz dos madeireiros, o ipê tem sobrevivido à extinção graças a seu cultivo intenso para fins ornamentais. Mas jamais foi plantado visando à exploração de sua madeira. Apenas uma vez, na década de 60, uma das espécies de ipê-roxo foi seriamente ameaçada pelo comentário irresponsável de um cientista, que afirmou que o chá de sua casca curava o câncer. A existência do ipê em habitat natural nos dias atuais, contudo, é rara entre a maioria das espécies, mas felizmente sua sobrevivência está garantida porque a cada dia é mais cultivado.

Planta decídua (que se desprende precocemente), sua floração ocorre antes do surgimento da nova folhagem, sem data precisa - normalmente entre agosto e novembro. Nesse período, dota-se de beleza inigualável e fugaz, traduzida pelos versos de Sílvio Ricciardi:

"Ontem floriste como por encanto,
sintetizando toda a primavera;
mas tuas flores, frágeis entretanto,
tiveram o esplendor de uma quimera.
Como num sonho, ou num conto de fada,
se transformando em nívea cascata,
tuas florzinhas, em sutil balada,
caíam como se chovesse prata..."
Sílvio Ricciardi

Os ipês-roxos, ou róseos na concepção de alguns, foram os mais utilizados para a extração de madeira. Uma das espécies, a Tabebuia avellanedae, nativa da Bacia do Paraná, pode ultrapassar 40 metros de altura, com diâmetro de tronco de mais de 1,2 metro. Existem três espécies de ipê-roxo, cuja floração tem aspecto característico para cada uma, tanto na forma quanto na intensidade da cor.

Os ipês de flores amarelas são os mais apreciados e plantados, quer pela beleza de sua floração, quer pelo menor porte, o que os torna mais adequados para cultivo em pequenos espaços. Existem pelo menos cinco espécies com formas arquiteturais muito diferentes entre si e cuja floração também diverge quanto à época de ocorrência e intensidade.

Lagoa do Parque Solón de Lucena, no centro de João
Pessoa, fica bonita com os ipês amarelos.
Foto: Reginaldo Marinho/Site Roteiros Incríveis
Esse texto eu peguei na edição da Revista Época, no ano 2000, falando sobre uma árvore que é a cara da primavera, tanto aqui no Brasil, quanto no mundo.

Aqui em João Pessoa, os ipês embelezam a capital paraibana. Um dos principais, fica no Parque Solón de Lucena, no centro da cidade, que além de ser verde, também são amarela na primavera. É um tipo das cores do Brasil: verde e amarelo. É legal. E quando tiver por lá, eu tiro fotos e publico pelo meu Twitter e pelo Facebook e no Flickr e também aqui no meu blog.

Pra terminar, eu achei um video sobre os ipês, que encantam a cidade de João Pessoa.


Vale a pena conferir...