segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

#PlanetaAtlantida2015 // Edição 2015 ficou para história do Festival no Litoral do RS



A edição 2015 do Planeta Atlântida foi sensacional. Nos dias 30 e 31 de janeiro, cerca de 80 mil pessoas compareceram na sede campestre da Sociedade Amigos do Balneário Atlântida, na Praia de Atlântida, em Xangri-Lá, no Litoral Norte do Rio Grande do Sul. A vigésima edição teve mais de 50 atrações divididas em quatro palcos na SABA. A minha conterrânea Ivete Sangalo (veterana do Festival) e Capital Cities foram os principais destaques da edição gaúcha do Planeta. E quando a gente achou que já viu de tudo no maior e melhor festival de música do Verão brasileiro, teve clima de romance no primeiro dia. A cena do cantor Armandino beijando a esposa no final da sua apresentação, foi realmente, pra ficar na história do Festival, que vai fazer vinte anos no ano que vem, em 2016. A seguir, vamos analisar tudo o que rolou na 'maior festa do Planeta', que teve uma vez por ano nesse Verão 2015.

► O amor está no ar: Armandinho desabafa e beija mulher no palco
O beijo de Armandinho com a esposa no final da
sua apresentação foi o principal destaque do Festival,
e ficou para a história em vinte edições do Planeta.
Após o tradicional Hino do Estado do Rio Grande do Sul, executado por Neto Fagundes, a banda Malta abriu o primeiro dia com puro rock nacional. A banda que foi a vencedora do reality show SuperStar 2014, da TV Globo, foi aplaudida pelo público com as músicas 'Memórias' e 'Diz pra Mim'. Depois, veio o reggae e o soul brasileiro do Armandinho, que como sempre, fazendo o Festival em clima de beira de praia. E dois detalhes que marcaram o show do 'veterano'. A primeira foi a canção 'Rosa Norte', que foi dedicado ao surfista Ricardo dos Santos, que morreu há duas semanas atrás após ter sido baleado por um policial em frente à casa da família na Guarda do Embaú, em Palhoça, na Grande Florianópolis. E a segunda aconteceu no final da apresentação, onde por volta das 20h38 (Horário Brasileiro de Verão), o cantor gaúcho que mora na capital catarinense abriu o coração para os fãs, falou sobre o fim de seu casamento, o vício em álcool e a reconciliação com a esposa, Nadja Vendruscollo, que subiu ao palco e beijou o cantor durante a canção. Em vinte edições do Planeta Atlântida, a imagem do Armandino beijando a esposa ficou para história do Festival. Estamos todos encantados com a cena que pode ser clicado no vídeo aqui.

► Veterana, 'Ivetche' traz (como sempre) o agito do axé aos 'planetários'
Ivete Sangalo (centro) com os vocalistas da banda Melody,
que cantaram juntas a canção 'Eva'.
Anoiteceu na Sociedade Amigos do Balneário Atlântida e o público começou a lotar. Por volta das 21h10, os mineiros do Jota Quest botou os 'planetários' ao delírio com as canções 'Encontrar Alguém', 'O Sol' e 'Só Hoje', onde celebrou os casais formados ao longo das 20 edições do Planeta Atlântida. O cantor Rogério Flausino brincou: "Depois de 20 anos, temos muitos casais que se conheceram aqui no Planeta Atlântida. Aliás, certamente tem meninos de 20 anos aqui que nasceram com influência dessas noites mal-dormidas de Planeta". Depois de três atrações nacionais, saiu a primeira atração internacional do Festival, a banda Sublime with Rome, onde botou todo mundo para dançar ao som do seu 'reggae fusion'. Já passaram da meia-noite do dia 31 quando a 'diva' Ivete Sangalo levou ao público de 40 mil pessoas ao delírio, fazendo o Planeta Atlântida virar Carnaval antecipado com as canções 'Tempo de Alegria', 'Pra Frente', 'Dançando' e 'Bota Pra Ferver'. Além de interagir com o público, a baiana (ou melhor, a minha conterrânea) cantou junto com a participação da banda gaúcha Melody, com a canção 'Eva', além de dançando com o camera-man. Com certeza, a Ivete Sangalo

► Gigantes do Samba tocou sucessos de pagode dos anos 90
Os vocalistas Luiz Carlos, do Raça Negra, e Alexandre Pires,
do Só Pra Contrariar (violão), integrantes do projeto.
Depois do Axé do Ivete Sangalo, veio o pagode das bandas Só Pra Contrariar e Raça Negra, formando o projeto Gigantes do Samba. Os dois grupos fez os 'planetários' ao delírio com as canções 'Cheia de Manias', 'Domingo', 'Maravilha', Que Se Chama Amor', 'Jeito de Ser'. Na canção 'Depois do Prazer', o vocalista Alexandre Pires dedicou (de novo) ao Pablo do Arrocha. 'Pode Isso, Arnaldo?!' Enquanto Luiz Carlos cantava 'É Tarde Demais' no final da apresentação, Alexandre Pires pegou seu celular e começou a fazer um vídeo selfie, filmando o público, os colegas da banda e ainda fez graça com a câmera da transmissão. Antes de dizer a última apresentação no primeiro dia do Festival no Palco Central, o grupo Só Pra Contrariar, comandado pelo Alexandre Pires, encerrou a turnê de 25 anos de carreira, que começou no ano passado e terminou em Rio Grande, no último sábado, 31. A primeira noite do Planeta Atlântida 2015 terminou com as bandas Comunidade Nin-Jitsu e Ultramen, numa mistura de rock, reggae e rap proporcionada pelas atrações.

► 'Tietagem' das fãs de Gusttavo Lima marcou a segunda noite do Planeta
O rock do Skank vibraram os 'planetários'
no final do segundo dia nublado na SABA.
Se no primeiro dia foi eletrizante, o segundo dia do Planeta Atlântida foi melhor ainda. A banda CPM 22 abriu o 'Day 2' do Festival com hardcore melódico no Palco Central. O final de tarde nublado e a chuva não atrapalharam o público que chegava para curtir o Festival, enquanto isso, os mineiros do Skank botou os 'planetários' na vibração com os grandes sucessos como 'Uma Partida de Futebol', 'Vou Deixar' e 'Vamos Fugir', além do recente sucesso 'Ela me Deixou'. Anoiteceu na Sociedade Amigos do Balneário Atlântida quando por volta das 21h, a banda brasiliense Natiruts trouxe o reggae no Palco Central com vários sucessos ao longo dos quase 20 anos de carreira do grupo, além de homenagens 'tipo' covers das bandas Charlie Brown Jr., Paralamas do Sucesso e Legião Urbana. Depois do reggae e do Rock, foi a vez do sertanejo universitário de Gusttavo Lima. Para o delírio do público, em especial às fãs eufóricas, o cantor tocou vários sucessos e com muita interação com a plateia, chamando as duas fãs para o palco e mais um que teve direito a selfie. No final, Gusttavo fez uma de Roberto Carlos e atirou rosas para os fãs. É...

► Capital Cities deixa os 'planetários' eufóricos com indie pop
Capital Cities foi a principal atração internacional
do Festival e a energia foi geral no Planeta.
Depois do sertanejo de Gusttavo Lima, veio a principal atração internacional do segundo dia do Festival. Ou melhor, a principal desta edição 2015 do Planeta Atlântida. A banda norte-americana Capital Cities mostrou o suingue e energia do indie pop aos 'planetários', com os sucessos 'Tell Me How to Live', 'Chartreuse' e do hit 'Safe and Sound'. Além dos 'covers' das canções 'Staying Alive' (de Bee Gees) e 'Holiday' (de Madonna), e com muita, mais muita interação com o público. No final, a pedido dos músicos, a plateia tirou camisetas e jaquetas e sacudiu no ar, vibrando animadamente com a versão 'remix' de 'Safe and Sound'. A chuva voltou, mas mesmo assim, o show de Capital Cities no Planeta Atlântida foi mais eletrizante, impossível. Passava das uma e meia da madrugada do primeiro dia de fevereiro quando a norte-americana Kesha, outra atração internacional do Festival, botou todo mundo para dançar com seus hits como 'Tik tok'. Mesmo assim, a apresentação da cantora pop foi morna e com pouca interação com o público. A segunda noite do Planeta Atlântida terminou com os funkeiros Buchecha, Ludimilla e DJ Tubarão, formando o projeto Baile da Favorita, que empolgou a plateia com os sucessos do funk e do charme brasileiro da atualidade e do passado.

Este ano, o Planeta Atlântida teve novidades. Além dos quatro palcos (Central, Pretinho, Camarote e E-Planet), teve a arena UFC Experience, onde os 'planetários' amantes do MMA assistiram a transmissão ao vivo do UFC 183 que aconteceu na madrugada de sábado para domingo, onde Anderson 'Spider' Silva venceu o título depois de 400 dias sem lutar. Por outro lado, teve uma cabine onde promoveu encontro de casais no Festival. Parece como nos aplicativos de paquera Tinder e Badoo, mas foi tudo real. Achei legal a cabine de paquera e serve de exemplo em outros festivais privados e públicos pelas cidades do Brasil. Além de anônimos, o festival contou a presença de personalidades famosos como os atores globais Thayla Ayala, Rafael Cardoso, Rodrigo Tozzi e Rômulo Neto - que foi assediado por fãs no Camarote.

Imagem do segundo dia (nublado) do Planeta Atlântida 2015.

Sempre digo várias vezes neste blog e nas redes sociais que a edição deste ano do maior e melhor festival de música do Verão brasileiro foi, como sempre, uma mistura de ritmos. É uma festa democrática e de todos os gostos, de todas as idades e de todas as gerações. E a cada ano, o festival surpreende, em especial nas atrações. Diferente das outras edições, o Planeta Atlântida 2015 ficou para a história e foi maior do que a edição de 2013. Mesmo com a edição única e a edição catarinense do Festival não foi realizada este ano, pra mim dou a nota 8,75. E no ano que vem tem mais, com o vigésimo aniversário da maior festa do Planeta. Afinal, como diz o slogan, #sóquemvaisabe!

*Com informações de G1 RS, Zero Hora e Site Oficial do Planeta Atlântida

Uma reflexão para acreditar na fé e na vida!




Meus amigos, depois de um janeiro de descanso, o blog #PorDentroDasNoticias volta com força total em 2015. E começamos com uma bela reflexão escrito pelo jornalista Diego Casagrande, que apresenta dois programas de rádio em Porto Alegre: pela manhã na BandNews FM e à tarde na Rádio Bandeirantes AM. O texto publicado pelo jornal gratuito Metro Porto Alegre, do dia 9 de setembro de 2014, contava a conversa de um pescador de bom coração que, mesmo com dificuldades, encontrou a esperança e muita fé. E reflete muito sobre a vida.

Quem tem Deus nunca está só 
// *Por Diego Casagrande

Lá estava eu pescando na praia naquele fim de tarde. Entrava o outono. Próximo, havia um senhor de seus sessenta e poucos anos. Aparentava bem mais. Portava uma fina vara de pesca. Barba branca, boné surrado, olhar cansado, vislumbrava o horizonte, impassível. Lá pelas tantas começamos uma conversa compartilhando o chimarrão. Falamos do pouco movimento, da maré, dos peixes, da brisa. Morava ali há muitos anos, sozinho, em uma casa quase à beira mar. Pescar por horas e horas era seu maior prazer, contou-me. Aos poucos, fui descortinando o que havia por trás daquele pescador: uma história de perdas, de sofrimento, mas também de resignação. Aquele homem havia perdido seu único filho em um trágico acidente. Em seguida, uma grave doença levara sua esposa de uma vida toda. Enfim, um tsunami havia se abatido sobre sua existência. Perguntei a ele se não seria melhor estar na cidade, cercado de amigos, com outros recursos para espantar a solidão e com mais atividades para entreter a cabeça. Ele abriu um sorriso, fitou a areia, marejou os olhos e disse: “Quem tem Deus na cabeça e no coração nunca está só.” Um breve silêncio tomou conta. “Passei pelo inferno na terra. Não desejo isso a ninguém. Hoje as coisas estão melhores. Minhas forças foram testadas. Minha fé também. Faço minhas orações, peço a Deus que dê forças a mim e a tantos outros. Nos piores momentos, em que fiquei sem chão, ele sempre esteve lá. E é por isso que estou aqui.”.

E continuou, fitando o mar. “Como te disse, nunca estive e nunca estarei só. Um dia, creio que me encontrarei com meus amados. E talvez também descubra por que estas coisas todas aconteceram comigo. Um dia saberei a razão destes desígnios. De tudo isso, o que sei é que tenho muita saudade. Mas não estou só. Esta é minha única certeza.”

Que força interior! Que grande sabedoria deste homem. Que exemplo de fé, resignação e de uma resistência fantástica!

Todos já tivemos momentos duros na vida. Uns mais, outros menos. Mas ninguém passa incólume por esta surpreendente estrada. Eu mesmo já vivi momentos em que, tenho certeza, fui resgatado. Caminhei na beira do penhasco, tropecei, estive prestes a cair, mas ele não deixou. A mão divina estava lá e me puxou. Sei disso. Senti isso. Acredito que tudo é passageiro: dinheiro, prestígio, a própria vida. E o que realmente importa é ter fé. Como disse meu parceiro de pesca: “Quem tem Deus nunca está só”.

Confesso que fiquei emocionado e encantado com o texto do jornalista gaúcho Diego Casagrande. Não há palavras pra descrever, como diz o locutor 'imortal' Luciano do Valle.  É uma reflexão pra muita gente que, mesmo com momentos difíceis da vida, não continuamos parar de lutar para conseguir os seus objetivos. E tem que ter muita fé para que os seus sonhos se realizem. #acreditesempre

PS: E teremos muitas novidades neste blog em 2015. AGUARDE!