O YouTube começou nesta quinta, 9, o serviço de canais pagos do maior site de vídeos do mundo. O novo serviço chega ao Brasil e mais nove países: Austrália, Canadá, França, Japão, Coreia do Sul, Rússia, Espanha e Reino Unido.
De acordo com os portais G1, Olhar Digital e InfoMoney, 53 canais parceiros da empresa já estão oferecendo seu conteúdo por assinatura, com preços a partir de US$ 0,99 por mês. Aqui no Brasil, no entanto, o canal mais barato custa R$ 4 mensais, enquanto o mais caro sai por R$ 12. Por exemplo, o canal da Vila Sésamo, oferecerá episódios completos quando for oficializado.
O modelo de cobrança funciona como um tipo #paywall (aquele sistema que cobra conteúdo dos jornais impressos na internet e que eu já valei várias vezes neste blog), que estabelece um período em que o acesso é gratuito aos canais pagos. Serão 14 dias de gratuidade para que os usuários possam experimentar o conteúdo antes de firmar o pagamento. Os canais ainda podem oferecer descontos para uma assinatura anual, segundo o YouTube.
Em um comunicado no blog oficial, o YouTube afirma que desde 2007 o grupo estabeleceu o programa de parceria, para permitir que os usuários monetizassem seu conteúdo. Entretanto, a empresa afirma que um dos pedidos mais frequentes destes parceiros é mais flexibilidade na geração de renda com distribuição de conteúdo.
A cobrança funciona apenas para os canais que se habilitarem. Por isso, o Google lançou também um formulário para desenvolvedores interessados a iniciar um canal pago.
Segundo a agência Reuters, o YouTube tem falado publicamente sobre sua intenção de realizar testes com canais pagos, e não tem escondido seu interesse em ser um grande participante no segmento de conteúdo de qualidade. Em março deste ano, o YouTube disse em seu blog que tem mais de 1 bilhão de visitantes únicos por mês.
Ainda de acordo com a informação do InfoMoney, o diretor de parcerias de conteúdo do YouTube, Malik Ducard, disse que os canais não são projetados para competir contra os serviços de TV a cabo ou por satélite.
Ainda de acordo com a informação do InfoMoney, o diretor de parcerias de conteúdo do YouTube, Malik Ducard, disse que os canais não são projetados para competir contra os serviços de TV a cabo ou por satélite.
Será que o YouTube vai se transformar em TV por assinatura? Essa é a minha opinião.
Vamos acompanhar o assunto. Afinal, #estamosdeolho...
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