domingo, 14 de fevereiro de 2016

Os 20 anos da maior festa do Planeta!


Edição 2015 do Planeta Atlântida.

Esta semana fez 20 anos que teve a primeira edição do Planeta Atlântida, que foi realizada nos dias 9 e 10 de fevereiro de 1996, na sede campestre da Sociedade Amigos do Balneário Atlântida - local que está até hoje, na Praia de Atlântida, em Xangri-Lá, no Litoral Norte do Rio Grande do Sul. Na época, a Rádio Atlântida fez 20 anos, e para celebrar a data, houve a primeira edição que teve no início, cerca de 60 mil pessoas. Entre as atrações na primeira edição estavam Titãs, Rita Lee e Papas da Língua.

A primeira edição do Planeta Atlântida foi
destaque da primeira página do jornal Zero Hora
do dia seguinte, 10 de fevereiro de 1996,
com a manchete: 'Um Planeta cheio de estrelas'.

Em 1998, em 14 de fevereiro, o Festival foi realizado em Santa Catarina pela primeira vez, na Praia de Jurerê, em Florianópolis. Em 2002, mudou para a Praia de Canasvieiras onde permaneceu até 2010. No ano seguinte, o 'Planeta Catarinense' foi realizado no Sapiens Parque, no bairro de Cachoeira do Bom Jesus, até 2014.

Samuel Rosa, vocalista do Skank, banda que se apresentou
mais vezes no Planeta Atlântida como em 2010, na 15ª edição.
Grandes nomes da música brasileira e estrangeira passaram pelo Planeta Atlântida. A proposta é trazer grandes revelações das paradas de sucesso tanto nos últimos meses (as mais recentes) quanto no Verão. Armandinho, Lulu Santos, O Rappa e Skank são os que mais apresentaram em todas as edições do festival. Entre as atrações internacionais estão Fito Páez, Men At Work, SOJA, Taio Cruz, Donavon Frankenreiter e Capital Cities.

Mas ao longo de duas décadas, o festival teve despedidas. A de Mamonas Assasinas na primeira edição de 1996 no RS - um mês antes do trágico acidente de avião em Guarulhos, na Grande São Paulo, e a de Tim Maia, na edição catarinense de 1998, um mês depois da morte do cantor.

Edição 2013 do Planeta Atlântida que teve homenagens aos
familiares das vítimas da tragédia em Santa Maria.
Em duas décadas teve dois casos que chamaram a atenção. Na edição catarinense de 2001, no dia 27 de janeiro - segunda noite, o show do cantor Lulu Santos foi interrompido quando as paredes laterais que sustentavam um dos telões caíram sobre um dos fios da rede elétrica, devido à forte chuva que atingiu a cidade de Florianópolis, derrubando parte da estrutura de ferro do palco. Várias pessoas ficaram feridas com o acidente. Ainda faltam quatro bandas para se apresentar, mas devido ao fato ocorrido, a festa terminou mais cedo. Dois meses depois, a RBS acabou realizando um show gratuito na Avenida Beira-Mar, no dia 25 de março, com alguns dos artistas que deveriam ter se apresentado na quarta edição, que são O Rappa, Engenheiros do Hawaii, Raimundos e Carlinhos Brown.

Em 2013, na edição gaúcha do Planeta, o festival estava marcado para os dias 2 e 3 de fevereiro, devido a tragédia que matou 242 pessoas na Boate Kiss em Santa Maria - que aconteceu na madrugada de 27 de janeiro, o evento foi transferido para os dias 15 e 16 do mesmo mês. Algumas atrações como Charlie Brown Jr., RPM e Thiaguinho tiveram que cancelar a participação por não conseguirem alterar seus compromissos de agenda. Na 18ª edição, teve homenagens aos parentes das vítimas da tragédia e de muita energia positiva.

Edição 2010 do Planeta Atlântida que teve o palco em 360º.
Isso se repetiu em 2011, tanto no RS, quanto em SC.

Em 20 anos, mais de 2 milhões de pessoas passaram pelas edições gaúcha e catarinense do Planeta Atlântida. Um festival que a cada ano, virou tradição no calendário do Verão brasileiro e tem, como sempre, uma mistura de ritmos. E como acompanho festival desde 2010, confesso que é um dos maiores e melhores da estação mais quente do ano no país. E no ano que vem tem mais, muuuuuito mais. Afinal, #soquemvaisabe - como diz o slogan! Ou melhor, #soquemfoisabe.

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*Com informações de Wikipedia e Site Oficial do Planeta Atlântida.

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