terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Uma década da rede social mais curtida do mundo: o Facebook



Esse mês, a maior rede social do mundo faz uma década. O Facebook, que continua fazendo sucesso no mundo todo, inclusive aqui no Brasil. O que começou como um site voltado para alunos da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, se tornou um ponto de encontro para amigos conversarem, compartilharem fotos e vídeos, e até organizarem manifestações.

Tudo começou no dia 4 de fevereiro de 2004, quando Mark Zuckerberg, de apenas 20 anos, e seus colegas de quarto em Harvard, o Dustin Moskovitz, Chris Hughes e o brasileiro Eduardo Saverin, criaram uma rede social. Inicialmente, o nome era chamado de "Thefacebook", e estava disponível apenas para os estudantes da universidade. O sucesso foi tanto na Harvard que o site, que mudou de nome para "Facebook", se expandiu para as outras universidades dos Estados Unidos e de outros países. Em dezembro de 2005, a rede social alcançou 5,5 milhões de membros.

Em 2006, o Facebook não para de crescer e alcançou 12 milhões de usuários e para aumentar o número de usuários conectados, o Facebook começou a aceitar o cadastro de qualquer pessoa com mais de 13 anos. Ou seja, não era mais necessário estar em uma faculdade. Além disso, o site criou o 'feed de notícias' e fez o visual das páginas mudar, adotando uma aparência similar à atual. Foi aí que foi definida a barra azul no topo e as páginas com fundo branco. Em 2007, uma surpresa para os criadores: 50 milhões de pessoas conectadas ao Facebook. Fez tanto sucesso que criou pela primeira vez uma versão mobile para celular, no qual como forma de acessar o site e de publicar e visualizar imagens enviadas por amigos.

Em 2008, o Facebook chegou aos 100 milhões de usuários e ultrapassou o MySpace. Foi a partir disso que passou do site voltado para universitários para entrar em definitivo uma rede social. Com isso, teve um novo visual que foi chamado de "Novo Facebook" ("The New Facebook", em inglês), criou um bate-papo e lançou um aplicativo para iPhone. Foi também no mesmo ano que o Português Brasileiro foi um dos novos idiomas adicionados. Em 2009, o Facebook criou o famoso botão 'Curtir', alem do primeiro game, o 'Farmville'.

Sede mundial do Facebook na cidade de Menlo Park,
no estado da Calofornia, nos Estados Unidos.
Entre 2010 e 2013 foi de muitas mudanças no Facebook. Implementou a Linha do Tempo ("Timeline") nas páginas dos usuários em 2011, criou uma versão para o Android, sistema operacional do Google e passou de um bilhão de usuários. O sucesso foi tão grande que abriu ações no Nasdaq, uma das Bolsas de Valores em New York City, e criou um filme sobre a história do Facebook e dos fundadores. O filme 'A Rede Social' levou três Oscar's em 2011 como Melhor Edição, Roteiro Adaptado e Trilha Sonora Original. E não para por aí! Este mês, o Facebook comprou o WhatsApp por US$ 16 bilhões. O serviço de mensagens instantâneas foi lançado em 2009 por ex-funcionários da Yahoo!, atinge 450 milhões de usuários ativos.

Hoje, o Facebook atinge 1 bilhão e 190 mil usuários mensais em todo o planeta, sendo 83 milhões são aqui no Brasil. A população mundial do Facebook é uma vez menos do que as populações da Índia e da China. Além do Brasil e dos Estados Unidos, Espanha, Portugal e Canadá são os países mais acessados da rede social. Aproximadamente, 81% dos usuários ativos diários da plataforma estão fora dos Estados Unidos ou Canadá. Uma mania que virou nas citações das músicas pelos artistas nacionais e internacionais como MC Bola, MC Gui, Limão com Mel, Latino e Esteman.

Com o Facebook, o internauta pode fazer de tudo, escrever (ou publicar) o que está acontecendo, compartilhar fotos e vídeos, conversar no bate-papo, jogar, enviar uma mensagem, além das curtidas e muito mais.

Uma mania que virou (e que está virando) um vício. Esta semana, eu achei no meu acervo de jornais, uma edição do Diario de Pernambuco, do dia 26 de outubro de 2011, falando sobre o lado oculto do Facebook. A psicóloga do Núcleo de Psicologia em Informática da PUCSP, Ana Luíza Mano, explica que quando um sujeito estar fora de uma rede social, como Facebook ou Twitter, é quase uma morte ou ser rejeitado. E nesse caso, já se falam em uma síndrome. E essa síndrome chama de 'desintoxicação das redes sociais'. Um grupo de pesquisadores da Universidade de Maryland, nos Estados Unidos, chamou 200 estudantes entre 18 e 21 anos, para fazer um teste. Eles ficaram 24 horas sem usar a internet, além das outras redes sociais. Resultado: a maioria dos jovens apresentam uma espécie de síndrome muito similar a dependentes químicos em abstinência. Eles sentiram desejos incontroláveis, ansiedade, apreensão e tristeza profunda. O Facebook é bom, mas tem que ter controle. Tem que ter um horário para usar a rede social, assim como mexer na internet. Afinal, como diz o Milton Neves: 'Consulte o seu médico, porque vicia!'




Dez anos depois, o fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, fez um balanço da primeira década em uma longa postagem e disse: "Quando eu reflito sobre os últimos 10 anos, me pergunto: 'por que fomos nós quem construímos isso?' Éramos apenas estudantes. Tínhamos muito menos recursos que as grandes companhias. Se eles tivessem se focado nesse problema, teriam conseguido [...] A única resposta que eu consigo pensar é: nós apenas nos importamos mais. Enquanto alguns duvidavam que era importante conectar o mundo, nós estávamos construindo. Enquanto outros duvidavam que isso seria sustentável, você estava formando conexões duradouras. Nós nos importamos mais que qualquer um em conectar o mundo. E fazemos isso até hoje".

E pra finalizar esse texto especial, eu vou contar no domingo, 23 de fevereiro, faz 3 anos que estou usando a minha conta no Facebook. Eu fiz o meu perfil em 2011. Nos primeiros meses, eu usava pouco, mas a partir de setembro de 2011, eu não parava de usar. Foram momentos alegres e tristes durante o período. Hoje, no meu perfil pessoal, tenho 786 amigos (a maioria que eu conheço pessoalmente e outros que eu conheço virtualmente e que não conheço pessoalmente, mas vou conhecer) e 310 fan-pages que eu curto. Foram tantas histórias que só cabem num vídeo que eu fiz no meu perfil. E esse serviço faz parte das comemorações dos 10 anos do Facebook, onde cada usuário da rede social pode ver em um formato 'retrospectiva' alguns dos fatos marcantes que relembra ano de cadastro, 1ª postagem e foto mais curtida.

Então, parabéns ao Facebook pelos 10 anos da rede social mais amado, odiado, criticado e viciado do planeta.

Com o apoio e informações: G1, ClicRBS/Diário de Santa Maria e Facebook Brasil

Com fortes emoções, Jogos Olímpicos de Inverno em Sochi fez história e na PAZ



Meus amigos, a cada quatro anos tem os tradicionais jogos olímpicos. A última foi as Olimpíadas de 2012 em Londres e a próxima cidade que vai sediar os jogos olímpicos é o Rio de Janeiro, em 2016. Mas tem uma outra olimpíada, a de inverno. A cada quatro anos, é realizada os jogos olímpicos de inverno. E uma curiosidade: o ano das olimpíadas de inverno é o mesmo ano da Copa do Mundo. A primeira cidade a sediar os jogos olímpicos de inverno foi na cidade de Chamonix, na França, em 1924. Ao longo dos 80 anos, 24 cidades foram sedes dos jogos.

Esse ano, Sochi, na Russia foi a cidade das Olimpíadas de Inverno. Os jogos aconteceram nos dias 6 e 23 de fevereiro. E nesse blog, vou contar tudo o que aconteceu nas modalidades dos jogos.

Os Jogos Olímpicos de Inverno começaram no dia 7, com a Cerimônia de Abertura no Estádio Olímpico de Fisht, que foi a mais cara e que custou R$ 1,5 bilhão. Quase R$ 500 milhões a mais do que o investimento da reforma do Estádio Nacional de Brasília, para a Copa do Mundo aqui no Brasil. Os sonhos da Rússia foi o tema da Cerimônia que teve como fio condutor a menina Lubov, que significa amor em russo. Ela passeou por belas paisagens russas e pelas representações da formação do país, como a Revolução de 1917 e o sonho socialista. Após passar pelas mãos de Maria Sharapova e Yelena Isinbayeva, a tocha olímpica foi acesa fora do estádio, pelos ex-atletas de inverno Irina Rodnina e Vladislav Tretyak. Outro detalhe que mais me impressionou na cerimônia foi o desfile das delegações. E nunca antes da história das Olimpíadas que uma rampa no meio da pista se abriu para a o início do desfile e surpreendeu a todos no estádio. Ao todo, 88 países foram apresentados. Assim como acontece nas outras olimpíadas, a Grécia foi o primeiro para depois seguir os países em ordem alfabética. A delegação brasileira foi a 15ª a se desfilar com a equipe de mãos dadas e Jaqueline Mourão no Porta-Bandeira.

Jaqueline Mourão como porta-bandeira na cerimônia de abertura.

E teve outras curiosidades no desfile. Como a delegação de Bermudas que fez jus ao nome do país e entrou no estádio olímpico de bermuda. Atletas das Ilhas Cayman desafiaram os 3 graus e se apresentaram em simplórios chinelos e bermudas. As numerosas e poderosas delegações da Alemanha e do Canadá chamaram a atenção. Sem falar da tradicional delegação norte-americana que é chamado de 'Team USA', com 230 atletas. Vale lembrar que há quase 24 anos, nas Olimpíadas de Moscou, em 1980, houve boicote. A delegação da Rússia foi a última a se desfilar com a maior delegação das Olimpíadas de Inverno, com 270 atletas.

A Cerimônia de Abertura dos Jogos Olímpicos de Sochi foi bem organizado. Ou melhor, quase isso, porque logo no início teve uma falha que chamou a atenção de todos, um dos cinco anéis olímpicos não apareceu. A ideia original era que as cinco estruturas em forma de floco de neve gigantes, que estavam presas ao teto do estádio, abrissem em círculos e em seguida acendessem em um show de pirotecnia, mas a apresentação acabou ficando incompleta após a falha técnica. Agora, se os 40 mil espectadores presentes no estádio Fisht e os milhões de telespectadores (inclusive aqui no Brasil) que assistiram às imagens do sinal internacional pra ver a grande gafe ao vivo e em cores, na Rússia, foi diferente. Acredite se quiser, mas uma emissora de TV local conseguiu mascarar o incidente porque estava transmitindo a Abertura com quinze segundos de atraso. Já o maior canal do país, Pervyi Kanal, mostrou os quatro primeiros anéis se abrindo normalmente, cortou em seguida para imagens do público, antes de voltar para o quinto anel, já aberto, formando o símbolo olímpico. Que coincidência, hein?!

As competições começaram no dia 8. No primeiro dia teve de tudo. Um norueguês Ole Einar Bjoerndalen como recordista em biatlo e levou o sétimo ouro olímpico, e foi considerado o atleta que mais subiu ao pódio dos Jogos de Inverno, ao lado de seu compatriota Bjorn Daehlie, do cross-country. No moglis, uma festa 'Em Família'. Isso porque as irmãs canadenses Justine e Chloe Dufour-Lapointe desbancaram a favorita Hannah Kearney e levaram o ouro e a prata, respectivamente. Mas a alegria só não foi mais completa porque Maxime, a outra irmã, ficou em 12º. Durante a partida entre Estados Unidos e Finlândia no Hóquei Feminino, um gol que parece um lance de Futebol. A seleção americana venceu a seleção finlandesa por 3 a 1 na Arena Shayba. Na Patinação de Velocidade, teve o primeiro recorde olímpico. O holandês Sven Kramer confirmou o favoritismo e levou o ouro percorrendo 5.000m em 6m10s76, superando sua marca anterior dos Jogos de Vancouver 2010, que era de 6m14s60. Mas a primeira medalha de Sochi foi para o americano Sage Kotsenburg, que levou ouro no Snowboard Slopestyle.

A americana Jamie Anderson conquistou a
medalha de ouro no Snowboard Slopestyle feminino.
No dia 9, teve estreia no Brasil nas Olimpíadas de Inverno em Sochi. Jaqueline Mourão fez a participação do Brasil no Biatlo Sprint 7,5km, mas ela acabou na 77ª posição. O primeiro ouro da Rússia foi a Yulia Lipnitskaya, de 15 anos, que encantou os jurados e pelo público na Patinação Artística no Palácio Iceberg de Patinação com a música tema do filme de Steven Spilberg, “A Lista de Schindler”, de 1993. 12 mil pessoas impressionadas com o talento da menina. Na delegação da Alemanha teve também o primeiro ouro, que veio no luge, com o fenômeno da modalidade chamado Felix Lonch. Campeão mundial mais novo da história - em 2008, quando tinha 19 anos, ele foi o mais rápido nas quatro descidas e se tornou bicampeão olímpico.  No Snowboard Slopestyle, o ouro foi para a americana Jamie Anderson, que é tetracampeã dos X Games na modalidade.

Uma das modalidades mais populares
dos Jogos Olímpicos de Inverno: o Curling
No terceiro dia de competições, no dia 10, teve o primeiro dia do curling, que é um dos esportes mais populares dos Jogos de Inverno para os brasileiros e que tem chaleiras, vassouras, musas e calças esquisitas. No cubo de gelo, quatro jogos de curling ao mesmo tempo. Na abertura da principal modalidade, o público mostrou-se surpreso com a entrada de quatro músicos interpretando uma tradicional canção escocesa, uma homenagem ao país em que o curling teve origem. No Esqui Moglus, o canadense Alex Bilodeau levou o bicampeão olímpico. No Esqui Alpino Supercombinado (ou chamado 'slalom'), a alemã Marie Hoefl-Riesch conquistou o bicampeonato olímpico, e quando soube que tinha alcançado o melhor tempo somado nas duas descidas, a atleta se ajoelhou na neve. No Patinação de Velocidade, os dois dos três primeiros colocados são gêmeos. Os holandeses Michael e Ronald Mulder se deram bem na competição de 500m e levaram bronze para o Ronald Mulder e ouro para o Michel Mulder. Já o outro holandês, o Jan Smeekens, que não são parentes dos gêmeos Mulder, levou prata. Nas outras modalidades, teve tombos e quedas no Esqui Alpino Super Combinado e na patinação de velocidade pista curta, onde o sul-coreano Se Yeoung Park se chocou com o holandês Sjinkie Knegt e foi parar nas placas acolchoadas.

O casal alemão deu show na apresentação do programa
curto pela Patinação Artística, mas não se classificaram.
No dia 11, teve zebras no snowboard halfpipe. O americano Shaun White era favorito para conquistar o tricampeonato olímpico, mas nem pódio pegou e ficou em quarto. O ouro ficou para o Iouri Podlatchikov e prata e bronze foi para os japneses Ayumu Hirano e Taku Hiraoka. Na Patinação Artística, o casal alemão Daniel Wende e Maylin Wende arrasaram na apresentação ao som de "November Rain", do Guns n´Roses. Marylin sofreu uma queda e no final, para consolar a amada, Daniel lhe deu um abraço e um beijo que arrancaram suspiros no Palácio Iceberg. Quedas e tombos aconteceram também no esqui slopestyle. A canadense Yuki Tsubota sofreu uma forte queda e foi levada ao hospital. No sprint do esqui cross-country, três dos quatro atletas que estavam disputando a prova caíram em um "strike humano". Aquilo foi feio mesmo, hein?! Em mais um dia de curling, a russa Anna Sidorova (que é chamada Musa do Molejo em uma paródia da música 'Dança da Vassoura' do grupo Molejo), teve uma atuação instável na vitória da Rússia sobre os Estados Unidos por 9 a 7. A capitã da seleção feminina russa disse que assistiu o vídeo e ficou encantada. Em entrevista ao portal GLOBOESPORTE.com, ela agradeceu o carinho dos fãs brasileiros e espera que o esporte seja levado mais a sério mundo afora. Com 23 anos e solteira, Sidorova disse que vai passar as próximas férias aqui no Brasil. E dois brasileiros competiram no esqui cross-country, mais acabaram entre os últimos colocados. Apesar da derrota, Leandro Ribela e Jaqueline Mourão ficaram satisfeitos com seus desempenhos.

Nas duas telas acima, o clipe da paródia da 'Dança da Vassoura' e o
vocalista Anderson Leonardo segura a foto da russa Anna Sidorova,
que (nas duas telas abaixo) ela viu o vídeo e ganhou uma foto de recordação.

A eslovena Tina Maze e a suíça Dominique Gisin tiveram o mesmo tempo
no esqui downhill feminino e as duas conquistaram o ouro cada uma.

No quinto dia de competições, no dia 12, uma preocupação: as temperaturas ficaram num clima de verão. As temperaturas registraram 20°C na Costa e 11° na Montanha. Outra curiosidade é que até esta data, não nevou há 16 dias em Sochi. E o problema ficaria pior, porque segundo os jornais europeus, se as temperaturas continuarem altas assim, as Olimpíadas de Sochi serão as mais quentes de todos os tempos. Mas o principal destaque não é o 'calorão', e sim, no esqui downhill feminino. A suíça Dominique Gisin e a eslovena Tina Maze fizeram exatamente o mesmo tempo (1m41s57 cada uma) em suas descidas e tiveram que dividir o degrau mais alto do pódio. Ou seja, nunca antes da história das Olimpíadas de Inverno (e nunca tinha visto em outras edições dos jogos olímpicos da minha vida) em que duas pessoas empatam em primeiro lugar na decisão de uma competição. Nesse tipo de situação, não existe entrega da prata, apenas o bronze. Por isso, o bronze ficou com a suíça Lara Gut. No Patinação de Velocidade, o holandês Stefan Groothuis levou ouro nos 1000m, deixando o americano Shani Davis decepcionado. Já na Patinação Artística, o casal Tatiana Voloszhar e Maxim Trankov, da Rússia, levaram ouro com uma belíssima apresentação ao som de "Jesus Christ Superstar" emocionou e fez o público vibrar demais.

O americano Nicholas Goepper largou os bastões
para descer com manobras abertas no esqui estilo livre
slopestyle e levou bronze.
Tombos, atropelos e fraturas marcaram o sexto dia de competições no dia 13. A começar pelo patinador artístico russo Evgeni Plushenko. Ele desistiu de seguir na competição após sentir as costas e anunciou sua aposentadoria. Já a polonesa Justina Kowalczyk, ouro no esqui cross country 10km, fraturou com o pé esquerdo fraturado. E o americano Jeremy Abbott caiu feio na patinação artística, mas se levantou e arrancou a classificação para a final. O pior foi no bobsled. Um funcionário foi atropelado por um trenó na pista do Complexo Sanki, antes dos treinamentos oficiais das duplas. O homem foi retirado de ambulância e levado de helicóptero para um hospital. O trenó verificava as condições da pista e de segurança do traçado antes que os atletas começassem a treinar. O presidente do Comitê Olímpico Internacional, Thomas Bach, afirmou que a vítima quebrou as pernas e graças a DEUS, não corre risco de morte. Quedas e tropeços aconteceram no Patinação de Velocidade, na final dos 500m feminino. A britânica Elise Christie derrubou a italiana Arianna Fontana e a coreana Seung-Hi Park, e deu a vitória para chinesa Jianrou Li, que chorou de emoção com seu treinador. Sendo assim, Christie foi desclassificada e Fontana levou a prata. Já o bronze ficou com a coreana Seung-Hi Park. No esqui estilo livre slopestyle, o americano Nicholas Goepper, abandonou os bastões e com toda coragem, desceu com manobras abertas. Mesmo assim, o atual campeão dos X Games, com 19 anos de idade, ficou com a medalha de bronze. O ouro ficou para o americano Joss Christensen e a prata levou para o outro americano Gus Kenworthy. Ou seja, só trio do 'Team USA' no pódio. No luge, os alemães levaram quatro medalhas de ouro e uma de prata e amplia a liderança no Quadro de Medalhas. É a hegemonia alemã no luge.

Mesmo não se classificando, Josi Santos representou a
Laís Souza e se superou no esqui estilo livre.
O romantismo tomou conta no dia 14, dia de São Valentim (ou Valentine's Day), que é celebrado o Dia dos Namorados nos EUA, Europa e países do hemisfério norte. O japonês Yuzuru Hanyu deu show na patinação artística ao som de "Romeu e Julieta", de William Shakespeare, e faturou o ouro. No skeleton, a americana Noelle Pikus-Pace, que depois de decepções nos Jogos anteriores com uma cirurgia grave e fratura por estresse na perna direita, além da pausa no esporte para ter filhos, se superou e conquistou o ouro e não pensou duas vezes: escalou a grade e abraçou a família e beijou o marido. A palavra SUPERAÇÃO foi também para a brasileira Josi Santos, no Esqui Estilo Livre Aéreos. Representando a Laís Souza, Josi escolheu a menor rampa para saltar e fez uma acrobacia simples. Tudo para evitar uma queda. Pra quem não sabe, no esqui aéreo, cada atleta tem duas chances nas eliminatórias. Na rampa, as melhores esquiadoras chegam a 10 metros de altura e a mais de 50km/h. No segundo salto, de novo a tensão. Além da emoção, ela sofreu com dores no joelho, nos últimos dias. E quando completou, sem quedas, ela saiu aliviada e chorando. Laís Souza ficou em último lugar entre as 22 que saltaram. Mas isso não teve a menor importância. Talvez nem a campeã olímpica tenha merecido tanto reconhecimento. Foi o dia dela na modalidade. E não foi dessa vez que Jaqueline Mourão se deu bem em Sochi. Disputou sua terceira prova, o biatlo 15km, e novamente ficou em 76º e último lugar e não escondeu a frustração. É a quinta vez que Jaqueline Mourão que participa nos Jogos Olímpicos, sendo três de inverno e dois de verão.

Rússia X USA: Um clássico à la Brasil X Argentina
ou Grêmio X Internacional no hóquei masculino.
No dia 15, um acidente grave nas Olimpíadas de Inverno em Sochi. A russa Maria Komissarova treinava para a prova do esqui cross, descida de montanha com curvas e desníveis, que será disputada, mas quando realizava o seu terceiro salto, caiu. E caiu muito feio. Ela sofreu uma lesão na coluna vertebral depois de uma queda durante um treinamento. Ela precisou ser levada para um hospital, onde passou por uma cirurgia de emergência. Consciente, a russa recebeu a visira do presidente russo Vladmir Putin, a quem pediu para avisar aos pais que estava bem. A pior cena das competições em Sochi. Mudando de assunto, no hóquei, uma rivalidade: Estados Unidos e Rússia. Um jogo à la Brasil X Argentina ou Grêmio X Internacional. A partida foi tenso do começo ao fim. Resultado: vitória de 3 a 2 para os norte-americanos. No skeleton, o russo Alexander Tretiakov levou o ouro numa diferença de 0s81 com o letão Martins Dukurs, que ficou com a prata.

A dupla da Jamaica foi o maior destaque no bobsled.
Após duas semanas de calor e temperaturas típicas de verão, a semana começou o tempo nublado e chuvoso em Sochi, no dia 16. Por causa da forte névoa, a disputa do biatlo foi adiada. No bobsled, a dupla da Jamaica foi o maior destaque. Winston Watts e Marvin Dixon se deram bem na modalidade, que dentre os quais, se destacava um com chapéu com as cores caribenhas e uma bandeira de Bob Marley. Mesmo com o apoio do público, a dupla jamaicana ficou em último lugar. Nas Olimpíadas de Inverno de Sochi, os fãs já escolherem a equipe de maior carisma. Para eles, a dupla que tem até 'hino oficial', saiu da pista como última, mas se consagrou como a primeira quando o assunto é carinho. Enquanto os jamaicanos fizeram uma descida 'fenomenal', as brasileiras Fabiana Santos e Larissa Antunes passaram por um susto. A dupla descia a pista do Complexo Sanki quando o trenó virou na curva 11. Após o acidente, as atletas deixaram o trenó andando, foram avaliadas pela equipe médica e passam bem. No snowboard cross, Isabel Clark se deu bem, mas não avança e terminou em 14º lugar. No esqui alpino, americano Bode Miller, que no dia 14, havia terminado em sexto lugar a prova do supercombinado, onde ele defendia o título olímpico, cravou o mesmo tempo do canadense Jan Hudec, com quem dividiu a colocação. Aos 36 anos, Miller se tornou o esquiador americano com o maior número de medalhas, com seis no total, e é o mais velho a subir em um pódio olímpico. O norueguês Kjetil Jansrud levou o ouro.

A equipe de Sidorova se deu bem no curling feminino,
mas não se classificou para as semifinais.
No dia 17, decepção para a seleção feminina russa pelo curling. As meninas de Anna Sidorova perdeu para a Grâ-Bretanha por 7 a 4 e dá adeus aos jogos. Decepção para a musa do Molejão (citada na paródia do hit "Dança da Vassoura"), para as jogadoras, para os torcedores russos, e para os internautas nas redes sociais como esse: "Eliminada de Sochi? Acabaram as Olimpíadas. Curling sem Sidorova não vale a pena". Até eu que fiquei triste. Mas a Sidorova e as jogadoras da seleção russa feminina do curling merecem, né?! No bobsled, os russos Alexey Voevoda e Alexnder Zubkov conquistou o ouro e a medalha de prata ficou com os suíços Alex Baumann e Beat Hefti. A dupla americana, formada pelo Steven Langton e Steven Holcomb, completou o pódio. Holcomb se tornou campeão olímpico do trenó de quatro componentes na última Olimpíada de Inverno, em Vancouver, em 2010. após superar uma quase cegueira. E mais uma vez, a névoa castigou os Jogos de Inverno em Sochi. No snowboard cross, as oitavas de final foram canceladas e a prova do biatlo 15km masculina foi adiada pelo segundo dia seguido.

O norueguês Svendsen (azul) e o francês Fourcade
acirraram na disputa pelo ouro no snowboad cross.
No dia 18, as brasileiras do bobsled desceram sem maiores transtornos. A dupla Fabiana Santos e Sally Mayara ficaram na 18ª posição. A neve ajudou no décimo primeiro dia de competições, mas a neve veio forte afastando o público nas instalações ao ar livre e incomodando os atletas. Como a atleta brasileira Maya Harrisson, que ficou na 54ª posição no slalom gigante e disse que as condições climáticas não foram boas. Ainda no slalom gigante, a eslovena Tina Maze faturou o ouro. A austríaca Anna Fenninger ficou com a prata e a alemã Viktoria Rebensburg, com bronze. Na prova do salto com esqui no combinado nórdico, o japonês Taihei Kato quebrou o braço esquerdo após um salto de 126,5m e está fora da disputa do cross country. Outro atleta também caiu feio e deu adeus a disputa por medalha. Dessa vez foi no snowboard cross. Com o tombo feio, o italiano Omar Visintin, que era um dos favoritos, perdeu qualquer chance de sair vitorioso e terminou na última posição entre todos os atletas na final. Na prova dos 15km do biatlo masculino, o norueguês Emil Hegle Svendsen festeja antes da hora e por pouco, não perdeu o ouro olímpico que ficaria com o francês Martin Fourcade, que levou a prata. Já a medalha de ouro ficou com Ondrej Moravec, da República Tcheca. No Patinação de Velocidade, o trio do pódio foram 'laranjas'. Três holandeses levaram medalhas na prova dos 10.000m masculio com Jorrit Bergsman com o ouro; Sven Kramer, com a prata; e Bob de Jong, com o bronze.

Isadora Willianms representa o Brasil na patinação
artística pela primeira vez em uma olimpíada de inverno.
No dia 19, um momento histórico na patinação artística. Nunca antes da história dos jogos olímpicos de inverno que uma brasileira a se apresentar numa modalidade como essa. E a pioneira a competir pelo Brasil na patinação artística no gelo foi a Isadora Williams. Fez história, fez bonito, mas recebeu a menor nota e ficou na 30ª e última posição. Isadora se apresentou ao som do tango Dark Eyes (Olhos negros) de Devotchka. A canção é russa e contagiou o público presente, que aplaudiu antes, durante e, principalmente depois da apresentação. Apesar da decepção, Isadora teve o sonho realizado e que sirva de exemplo para as futuras gerações. Quem sabe na próxima olimpíada, daqui a quatro anos, mais uma brasileira, além de Isadora, se apresentam na patinação artística... Afinal, o primeiro a gente nunca esquece! No bobsled, não foi dessa vez que a dupla brasileira Sally Mayara e Fabiana Santos tiveram o bom desempenho. Elas foram as últimas na competição e Fabiana Santos pediu respeito (eu diria mais, um fair-play) dos brasileiros: "Sei que muita gente respeita o nosso trabalho, mas tem muita gente que critica. Somos atletas como os de qualquer outro esporte. Alguns torcedores acabam fazendo comentários desnecessários". A dupla Kaillie Humpries e Heather Moyse levaram o Canadá à medalha de ouro e a prata ficou para as americanas Elana Meyers e Lauryn Williams. No slalom gigante, o brasileiro Jhonatan Longhi foi o menos chateado. Ele ficou na 54ª posição dos 72 atletas que competiram. O ouro ficou com o americano Ted Ligety, favorito da prova, além dos franceses Steve Missillier (prata) e Alex Pinturault (bronze).

Time canadense no curling feminino
comemorando o TETRA olímpico!
No dia 20, as canadenses dominaram, tanto no hóquei quanto no curling. Na decisão do hóquei feminino, o Canadá venceu para os Estados Unidos por 3 a 2 em um jogo tenso e conquistaram o TETRACAMPEÃO olímpico, deixando o 'Team USA' de hóquei com a prata. Já o curling feminino, o Canadá venceu a Suécia por 6 a 3 e faturou o ouro pela terceira vez. A Grã-Bretanha ficou com o bronze. Na final da patinação artística, a coreana Yuna Kim fez uma bela apresentação, mas a russa Adelina Sotnikova faturou o ouro, deixando a Kim com prata. O bronze ficou para a italiana Carolina Kostner. No ski cross, mais uma queda feia, porém, uma cena chamou a atenção de quem estava no Parque Rosa Khutor para acompanhar a disputa. Durante a primeira bateria das quartas de final, três competidores levaram um tombo antes de cruzarem a linha de chegada e a classificação precisou ser feita através do recurso de foto, que consegue dar detalhes sobre quem foi o atleta que passou primeiro com o esqui. Dos quatro competidores que estavam na bateria, o suíço Armin Niederer, que estava na terceira posição, foi o único que conseguiu ficar em pé até cruzar a linha de chegada. Os outros três atletas passaram se arrastando pela neve. Os franceses dominaram no pódio com Jean Frederic Chapuis, Arnaud Bovolenta e Jonathan Midol.

No dia 21, o Canadá faturou o ouro olímpico no curling masculino. A equipe venceu a Grã-Bretanha por 9 a 3 e conquistou o tricampeonato olímpico. Ainda no curling, a Suécia venceu a China or 6 a 4 e ficou com o bronze. No slalom, a brasileira Maya Harrisson desceu sem nenhuma queda, mas acabou na 39ª posição. Em entrevista para o canal SporTV, Harrisson acredita que o Brasil ainda não está preparado para disputar medalhas no gelo e na neve. A vitória na prova foi da americana Mikaela Shiffrin, de 18 anos, considerada a atleta mais jovem a vencer o slalom nos Jogos de Inverno. No patinação de velocidade, a equipe Russa (que dos quatro atletas, teve um coreano naturalizado russo, Victor Ahn) levou ouro no 5000m. E no biatlo, um 'fair-play'. A equipe feminina da Ucrânia levou o ouro e na entrevista coletiva das campeãs olímpicas foi marcada por um gesto simbólico. Emocionadas pelo feito histórico para a Ucrânia, as atletas pediram um minuto de silêncio em respeito ao clima de guerra e tristeza que assola o país por causa dos conflitos entre grupos radicais e o governo. Ao menos 77 pessoas morreram durante os protestos que começou desde novembro do ano passado e voltou con força este mês. E por conta dos protestos entre um país dividido, a esquiadora ucraniana Bogdana Matsotska abandonou as competições em Sochi para voltar ao país pedindo que pessoas deixem de ser vitimadas em meio à crise política que tem levado milhares de manifestantes às ruas.

Austríaca Julia Dujmovits conquista o ouro
no slalom paralelo.
O penúltimo dia de competições foi um show! A começar pela patinação artística que teve uma noite de gala. Destaque para o espanhol Javier Fernandez que virou um divertido super-heroi e dançou músicas dos anos 80 como “Flashdance”. Na prova de 30 km do cross-country, três atletas norueguesas ocuparam no pódio, e a atleta Marit Bjoergen se torna a maior vencedora da história dos jogos. No slalom paralelo, Vic Wild, da Rússia, faturou ouro no masculino e a austríaca Julia Dujmovits fica com o lugar mais alto do pódio na decisão feminina. E no bobsled, outra cena assustadora. Depois do acidente com as duas brasileiras no bobsled feminino, o quarteto canadense virou o trenó a caminho da linha de chegada. Ainda bem que ninguém ficou ferido e seguiu para a próxima fase. Enquanto isso, o quarteto brasileiro desceu com o 'pássaro azul' e ficou em antepenúltimo lugar e após a prova, eles homenagearam Lais Souza, que se recupera de uma grave lesão na coluna cervical.

Os brasileiros se classificaram para a terceira descida pelo bobsled no dia 23, mas se complicou no início e ficou na mesma 28ª colocação. Mas o piloto Edson Bindilatti e os outros três atletas, não se importam com a derrota e com a certeza de dever cumprido, eles querem pensar na próxima olimpíada de inverno daqui a quatro anos. E teve mais emoção no último dia de competições. O Canadá venceu a Suécia por 3 a 0 e conquista o ouro olímpico pela nona vez no hóquei masculino. Foi um jogo de fortes emoções.

Uma das cenas mais emocionantes
da cerimônia de encerramento dos
Jogos Olímpicos de Inverno de Sochi.
E após de duas semanas de competições, tem um ditado que diz: 'O que é bom, dura pouco!' Foio que aconteceu na cerimônia de encerramento dos jogos olímpicos de inverno em que os russos mostraram bom humor ao repetir a falha propositalmente e arrancar risos dos 40 mil espectadores no Estádio Olímpico de Fisht e de bilhões ao redor do mundo. No início, os voluntários formaram os anéis olímpicos no centro do gramado do estádio. Os responsáveis por formar o anel que não se abriu na cerimônia se agruparam em representação ao floco de neve que ficou fechado no início das competições. No final da coreografia, eles abriram e completaram o símbolo das Olimpíadas. Foi surpreendente com bom humor. A cerimônia de encerramento contou também com a apresentação do balé Bolshoi, da arte do pintor franco-russo Marc Chagall e da literatura dos 12 principais escritores russos, como Tchekhov, Tostoi, Dostoiévski e Gogol, que ganharam grandes painéis e sósias. E o circo entrou em cena com uma enorme lona armada por palhaços. Malabaristas, acrobatas e clowns evoluíam em seis picadeiros. Para encerrar, os grandes momentos dos Jogos de Sochi viram um livro. Antes do lado mais emocionante, uma apresentação da próxima cidade que vai sediar os jogos olímpicos de inverno daqui a quatro anos, em Pyongyang, na Coreia do Sul. A canção folclórica "Arirang" permeou a apresentação que representou o sonho das crianças.

Eles fizeram a criatividade com bom humor: a falha de um dos aneis olímpicos.

Agora sim, eu vou falar o momento mais emocionante da cerimônia de encerramento em Sochi. Três mascotes dos jogos olímpicos, a lebre, o leopardo e o urso (o tradicional), entraram patinando e enquanto eles se juntarem, o espelhos foram suspensos e revelaram a chama olímpica. O urso olhou para tela, uma lembrança da cerimônia de encerramento dos tradicionais Jogos Olímpicos de Moscow, há (quase) 24 anos com o choro do mascote dos jogos naquela época, o urso Misha, que voou com vários balões para o céu, e virou um dos momentos mais marcantes da história das Olimpíadas. O urso de Sochi não pensou duas vezes e quando apagou a chama olímpica, dentro e fora do estádio, caiu uma lágrima no mascote. Assim como em Moscow, Sochi também se despediu com lágrimas. E com o sobrevoo de um navio balão, com um coro de milhares de crianças e uma chuva de pétalas de mimosa, que marcaram o fim do inverno e a chegada da primavera, seguida de um show de fogos de artifício, deu um pontapé final da 22ª edição dos Jogos Olímpicos de Inverno de Sochi.

Pelo quadro de Medalhas, a Rússia se deu bem. Os donos da casa fizeram a melhor campanha dos Jogos Olímpicos de Inverno em Sochi com 13 de ouro, 11 de prata e 9 de bronze, totalizando 33 medalhas. A liderança da Rússia no quadro de medalhas foi um dos desejos do presidente russo Vladimir Putin. Continuando com o quadro de medalhas, a Noruega ficou em segundo com 11 de ouro, 5 de prata e 10 de bronze, totalizando 26 medalhas. O Canadá ficou em terceiro com 10 de ouro, 10 de prata e 5 de bronze, totalizando 25 medalhas. Os Estados Unidos (que teve uma das possíveis piores campanhas dos jogos) ficou em quarto com 9 de ouro, 7 de prata e 12 de bronze, totalizando 28 medalhas. A Holánda ficou em quinto com 8 de ouro, 7 de prata e 9 de bronze, totalizando 24. A Alemanha, que teve a boa parte dos jogos liderando o quadro de medalhas, acabou em sexto com 8 de ouro, 6 de prata e 5 de bronze, totalizando 19 medalhas. E o Brasil não levou uma medalha, mas representou muito bem, e quem sabe, na próxima olimpíada de inverno, em Pyongyang, eles podem ganhar uma medalha... Veja abaixo como foi o quadro de medalhas.


As Olimpíadas de Inverno de Sochi foi uma das mais caras entre as edições anteriores e custou US$ 50 bilhões, cerca de R$ 118 bilhões. Um investimento que trouxe dividendos ao presidente Vladimir Putin, entre políticos e esportivos. Foi o fim perfeito para o projeto idealizado pelo presidente russo, que parece está satisfeito com os bons resultados. Nas olimpíadas de inverno de Sochi, cinco atletas foram flagrados pela lei antidoping. São o austríaco Johannes Duerr, do cross-country, o italiano William Frullani, do bobsled, a alemã Evi Sachenbacher-Sehle, do biatlo, Vitalijs Pavlovs, jogador da seleção masculina de hóquei no gelo da Letônia, e Marina Lisogor, esquiadora ucraniana de cross country. Eles foram excluídos pelos Jogos de Inverno por usar substâncias proibídas. Assim como as cerimônias de abertura e de encerramento, os Jogos Olímpicos de Inverno de Sochi ocorreram em toda PAZ.

Este ano, seis emissoras de televisão no Brasil (quatro na TV aberta e dois na TV paga) transmitiram os Jogos Olímpicos de Inverno de Sochi. Além da Record e da Record News, as emissoras oficiais foram os canais BandSports, Bandeirantes, SporTV e Rede Globo, que volta a transmitir os eventos olímpicos após seis anos. A Record, o canal que há quatro anos foi a única a transmitir os jogos de Vancouver com exclusividade, exibiu apenas flashes ao vivo da Rússia no decorrer de sua programação diária, a Band só transmitiu na parte da manhã nos dias úteis e todo o dia nos fins de semana. A Globo exibiu além das transmissões nas manhãs de sábado e domingo, mostrou reportagens nos telejornais e um boletim mostrando um resumo do dia nas competições. A Record News e BandSports exibiu todas as modalidades sem corte e tudo ao vivo. Mas a melhor transmissão dos jogos olímpicos no Brasil foi o canal SporTV que deu uma baita transmissão. O principal canal brasileiro de esportes transmitiu mais de 250 horas de transmissão ao vivo pelo SporTV e SporTV2 e enviou 72 profissionais a Sochi, junto com a equipe da Globo.

Pra mim, foi muito bom acompanhar as modalidades dos jogos olímpicos de Sochi. Os jogos olímpicos de inverno são muito diferentes do que os Jogos Olímpicos de Verão. Eu não acompanhei muito as outras edições das olimpíadas de inverno, mas a partir de Sochi, eu mais acompanho os jogos olímpicos de inverno. Foi sensacional, emocionante, surpreendente, fez história. Destaque para as cerimônias de aberturas e encerramento dos jogos de inverno, que foi impressionante do começo ao fim. Foi um baita jogos olímpicos de inverno e doi a nota 9,5 para o #Sochi2014! E que as Olimpíadas de Inverno continuem abrindo o espaço sim, seja no calendário esportivo e na mídia.

A próxima cidade que vai sediar os Jogos Olímpicos de Inverno em 2018, será na cidade de PyongChang, na Coreia do Sul. E já tem data marcada: será nos dias 9 e 25 de fevereiro. Daqui a 1446 dias. Antes, tem os tradicionais Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro, nos dias 5 a 21 de agosto. Enquanto os jogos olímpicos ocorrem a cada quatro anos, tanto no inverno, quanto no verão, o jeito é acompanhar a cada dois anos. Ou seja, esse ano foi os Jogos Olímpicos de Inverno em Sochi, em 2016 será os Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro, em 2018 será os Jogos Olímpicos de Inverno em PyongChang e em 2020 será os Jogos Olímpicos em Tóquio.