terça-feira, 27 de maio de 2014

SKY Brasil troca BandNews por BandSports no sinal de alta definição da operadora


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O assinante que usa a operadora de TV por Assinatura, a SKY Brasil, deve ter percebido as mudanças durante o mês de maio. A primeira é que o canal BandNews HD saiu da grade de programação da operadora. Motivo, a inclusão do BandSports HD no lugar do primeiro canal brasileiro de notícias em alta definição. A mudança aconteceu na último dia 5, antes da Copa do Mundo FIFA 2014. No que diz respeito à área comercial, ter o BandSports em HD seria muito mais interessante para os anunciantes, já que a SKY conta com uma base de mais de 5 milhões de assinantes, e o canal esportivo teria uma grande vitrine, como informa a coluna 'Outro Canal', do jornal 'Folha de S. Paulo'. Atualmente, o sinal HD do BandSports é disponível na operadora de TV a Cabo NET, e não há previsão para chegar as outras operadoras.

Outro motivo que o BandNews HD deixar a grade da SKY Brasil é a falta de espaço no satélite da operadora, e por isso, resolveu trocar um canal de notícias por mais um canal de esportes. Aliás, a SKY Brasil não tem mais espaço para abrigar os canais de TV paga no satélite atual, o que deixou a operadora trocar e sair alguns canais do satélite atual, como a RTP Internacional, CNN En Español, VH1 e Boomerang, por exemplo. O que deixaram os clientes insatisfeitos. Mas isso vai resolver os problemas. Segundo informações, a SKY Brasil vai lançar até o ano que vem, em 2015, um novo satélite, que mais do que diferente do 'antigo', será moderno e mais espaço para canais de TV paga no Brasil. O novo satélite da SKY Brasil vai custar US$ 150 milhões e está prevista para começar a funcionar em 2016. Até lá, os canais extintos, como CNN En Español e RTP Internacional, vão voltar com tudo na SKY Brasil, além dos novos canais em alta definição como ESPN HD, CNN International HD e dos canais locais em alta definição. Atualmente, a SKY Brasil tem 140 canais digitais e 47 canais em alta definição. Todas são canais pagos e abertos.

O BandNews HD estreou na grade da SKY Brasil em março de 2011, e se tornou o primeiro canal brasileiro de notícias em alta definição. Não há previsão para a volta do canal, tanto para a operadora, quanto para as outras, como a Claro TV, Oi TV e até para a NET. Com isso, o único canal de notícias em alta definição para a SKY (assim como nas outras operadoras) é a GloboNews HD. BandNews TV e BandSports são canais do Grupo Bandeirantes de Comunicação.

E mais uma polêmica da SKY Brasil, a A Agência Nacional do Cinema deu um prazo de cinco dias para que a operadora tire do ar o canal 'Sports+'. Segundo a Ancine, o canal é considerado irregular e que tornou sem efeito o credenciamento da programadora Time Out, responsável pelo canal. Na investigação, a Ancine apurou que a Time Out é uma empresa uruguaia constituída pela SKY especialmente para distribuir o Sports+, driblando a legislação brasileira, a lei 12.485/2011. Com a Time Out descredenciada, o Sports+ tornou-se irregular no país e a Ancine notificou a Sky a retirá-lo de todos os seus pacotes dentro de cinco dias. De acordo com a lei 12.485/2011, aquela que instituiu cotas de programação nacional nos canais de entretenimento, a Ancine proíbe as prestadoras de serviços de telecomunicações, como caso da SKY, de atuarem na atividade de programação de conteúdo. Cabe recurso da decisão da Ancine. No ar desde o final de janeiro de 2013, o 'Sports+' é um canal voltado para esportes para os assinantes da SKY (e não das outras operadoras), além de filmes de ação e aventura e conteúdo adulto, e transmite a NBA, Euroleague de Basquete, UEFA Champions League e Campeonato Espanhol de Futebol. E aí eu te pergunto: Com a saída do 'Sports+', em seu lugar, quem vai entrar um novo canal na grade da SKY? O canal 'Sports+' não saiu do ar e continua normalmente no line-up da SKY.

#FiqueAtento: FOX/NatGeo HD vão separar e terão canais próprios
Para encerrar uma outra mudança. A partir do dia 2 do próximo mês, os canais FOX e National Geographic terão um canal próprio em alta definição. Atualmente, FOX e NatGeo eram em um só canal HD. Ou seja, Durante o dia (madrugada, manhã e tarde), a programação é ocupada por documentários da NatGeo e a noite (no horário nobre), a programação é ocupada por filmes es séries da FOX. E tudo isso no mesmo canal. Com a separação, a programação da NatGeo HD continua na NatGeo HD, e a FOX vai ampliar ainda mais a programação diária em alta definição com a FOX HD. E a partir desta data, os canais vão ser em tempo real (simulcast) com os canais SD. A mudança vai valer para as operadoras SKY, NET, Claro TV, OI TV e outras operadoras.

Fonte: Notícias da TV, Folha de S. Paulo, Na Telinha e O Universo da TV

domingo, 4 de maio de 2014

Zero Hora faz cinquentenário com nova logomarca, conteúdo e projeto gráfico



Neste domingo, 4, o jornal Zero Hora, de Porto Alegre, comemora 50 anos. São cinco décadas levando informação e credibilidade aos gaúchos.

Antiga sede do jornal Zero Hora, no Centro de
Porto Alegre, que hoje, abriga a sede da 'ZH Classificados'.
O jornal foi fundado em 4 de maio de 1964, no prédio que fica na Rua Sete de Setembro, no Centro da capital gaúcha. Em 1969, o jornal foi transferido para a nova sede na Avenida Ipiranga, no bairro Azenha, onde fica até hoje. Em 1970, o jornal foi comprado pela Rede Brasil Sul de Comunicações, que na época era comandado por Maurício Sirotsky Sobrinho. No mesmo ano, o jornal passou a ser impresso em rotativa off-set e começou a ganhar cores. Em 1973, um incêndio destruiu parte do prédio da ZH, mas o jornal não parou de funcionar e foi impresso nas rotativas do Jornal do Comércio de Porto Alegre.

Na década de 1980, o jornal ganhou uma logomarca que foi desenhado pelo Hans Donner, aquele que faz os logos da Rede Globo e dos programas da mesma emissora. Em 1988, a informatização chegou a Zero Hora com teclados e monitores, que foram desenvolvidos especialmente para redações de jornais pela empresa norte-americana CSI. A Redação também mudou do térreo para o quarto andar do prédio e o processo foi gradual: cada editoria do jornal passou por um treinamento prévio e depois subiu para a nova Redação, deixando para trás as máquinas de escrever e passando a conviver diretamente com o sistema informatizado. Em 1989, Zero Hora alterou o projeto gráfico pela primeira vez. Nesse ano, o jornal abandonou o estilo de capa semelhante a um cartaz, com manchetes e títulos em letras maiúsculas, por títulos em tamanhos e letras menores, mais sóbrios e suaves. Era um momento diferente para o jornal que passava a não depender exclusivamente de venda avulsa e tinha uma carteira sólida de assinantes.

Sede da Zero Hora, no bairro de Azenha, em Porto Alegre.
A década de 1990 foi de muitas mudanças no jornal. Em maio de 1994, Zero Hora alterou a logomarca em letras maiúsculas, disposto em uma linha, no estilo dos logos de jornais espanhóis como El País e El Mundo. A partir desse novo logotipo, ZH aposta em uma manchete grande, em letras minúsculas, e uma foto dominante, no estilo foto-legenda já que, necessariamente, não é ligada à manchete. A colunagem da capa segue a do jornal em 5 colunas. Em meados de 1995 ou 1996, o sistema CSI deu lugar aos microcomputadores e os jornalistas do jornal passaram a conviver com o mouse. E a internet passou ao dia-a-dia da Redação de ZH em 1998 e propiciou um ganho extraordinário na cobertura em textos e fotos da Copa do Mundo da França.

Em meados de 2004 ou 2005, o jornal alterou mais um projeto gráfico. Em 19 de setembro de 2007, lançou o site ZEROHORA.com, que apresenta notícias atualizadas 24 horas por dia, sete dias por semana, mais a versão impressa do periódico. Em 2009, ano em que o jornal completou 45 anos, Zero Hora inaugurou o Parque Gráfico Jayme Sirotsky, em 26 de junho. Fruto de investimento de R$ 70 milhões, a obra garantirá maior rapidez e qualidade de impressão a Zero Hora. Erguido na Avenida das Indústrias, 748, zona norte da Capital, próximo ao Aeroporto Internacional Salgado Filho, o parque gráfico permitirá a impressão de 75 mil exemplares de ZH por hora – ou 20,8 jornais por segundo. O limite de páginas coloridas por caderno de ZH, que hoje é de 48, sobe para 64. Além da qualidade de impressão, os leitores ganharão em agilidade, porque ZH estará mais cedo nas ruas. A tecnologia do parque não se restringe às máquinas, que serão operadas por cerca de 130 profissionais. O prédio foi construído segundo as últimas normas de cuidados ambientais. Sendo assim, é um dos maiores parques gráficos do Brasil. Um dia depois da inauguração, no dia 27 de junho, o projeto gráfico do jornal foi 'reciclado'.

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Em 2010, a versão digital da ZH impressa começou a ser restrito. Em 30 de julho, o site pede que os internautas façam um cadastro para ler a edição impressa, tanto no texto, quanto na versão flip (esse último foi desde janeiro). No dia 8 de setembro, a versão digital da ZH impressa foi totalmente restrita para os assinantes do jornal. Em agosto de 2012, Zero Hora passou a cobrar por todo conteúdo digital e se tornou o segundo jornal do Brasil a adotar o #paywall. Qualquer pessoa poderá, gratuitamente, acessar até 20 links por mês. Ao chegar à 30ª notícia, o acesso é bloqueado e é enviada uma mensagem com o oferecimento das opções de assinatura. A assinatura digital de Zero Hora, junto com o #paywall, custa R$ 4,90 nos dois primeiros meses, a partir do terceiro mês, o preço aumenta para R$ 36,90.

Em 2014, Zero Hora inova e três dias antes de comemorar o cinquentenário, o jornal lançou na última quinta-feira, dia 1º, Feriado do Trabalhador, uma nova fase, que é uma das mudanças mais importantes da história. A começar pela logomarca que passou a ser chamada de 'ZH' e o triângulo amarelo que simboliza o universo do jornal multiplataforma. Mudanças também na edição impressa, que no primeiro caderno, as editorias de Política, Economia, Mundo, Geral e Polícia, se juntaram e viraram a editoria 'Notícias'. Ainda no Primeiro Caderno, estreia a nova editoria 'Sua Vida', que traz um conjunto de informações que tratam da vida real das pessoas, como comportamento, educação, saúde, qualidade de vida e mobilidade urbana. Além da editoria de 'Esportes', que circula no Primeiro Caderno de terça a domingo; e do Segundo Caderno. Na edição dominical, o Zero Hora estreia o caderno 'PrOA', que vai ampliar o espectro de temas e ganha tratamento diferenciado, e trará para as páginas do jornal discussões locais, nacionais e internacionais. Além da edição impressa, Zero Hora teve uma 'reciclagem' na versão online, e também para Android e iOS (para tablet e smartphone). Para o editor de Arte dos Jornais do Grupo RBS, Luiz Adolfo Lino de Souza, a ideia é ter uma Zero Hora que combine páginas de jornal com páginas de revista, dependendo do tratamento pedido pelo tema.

Parque Gráfico de Zero Hora, no bairro São João, em
Porto Alegre, onde rodam as edições de Zero Hora,
onde são impressos 75 mil exemplares por hora.
Atualmente, Zero Hora circula diariamente com uma tiragem de 184.566 exemplares, de acordo com o Instituto Verificador de Circulação em junho de 2013. É o 6º maior jornal do país e a Nº1 do Estado e da Região Sul. Os colunistas são Paulo Sant'Ana, Carolina Bahia, Cláudia Ioschpe, David Coimbra, Túlio Milman, Rosane de Oliveira, Roger Lerina, Vanessa Nunes, Cláudia Laitano, entre outros 80 colunistas. Além do Primeiro Cardeno, os cadernos de ZH são 'Segundo Caderno', 'Caderno de Esportes', 'Viagem', 'Casa&Cia', 'Sobre Rodas', 'Digital', 'Vida', 'Campo&Lavoura', 'Kzuka', 'Gastronomia', 'Vestibular'. Na edição dominical, os cadernos são 'Dinheiro', 'TV+Show', além dos Classificados e o tradicional 'Donna'. 'Meu Filho', 'Globaltech', 'Cultura', 'Ambiente' e 'Nosso Mundo Sustentável' são os alguns suplementos que já passaram pelo ZH.

Ao longo das cinco décadas, o jornal Zero Hora teve fatos marcantes, como a chegada do Homem a Lua (1969), a visita do Papa João Paulo II em Porto Alegre (1980), a neve em Porto Alegre (1984), os Atentados Terroristas do WTC em New York City (2001), a Tragédia na Boate Kiss em Santa Maria (2013), e as conquistas da seleção nas Copas do Mundo de 1970, 1994 e 2002.

O meu caso com a Zero Hora
Foram muitos momentos que convivi com a Zero Hora, da minha adolescência até hoje. Eu comecei a ler o Zero Hora em agosto de 2008, pela versão digital, onde acessava de vez em quando na lan-house. A partir de dezembro do mesmo ano, eu acompanhava todos os dias, principalmente na edição impressa, que foi um dos primeiros jornais impressos que eu li no computador. Depois que a versão flip de ZH foi restrita aos assinantes e o conteúdo online no site aderiu ao #paywall, parei de ler o jornal todos os dias, mas continuo atualizando o site de Zero Hora de vez em quando. Mesmo assim, não deixei de ser um leitor-assíduo de Zero Hora. Se eu li a versão impressa de ZH na adolescência, eu estou com muita vontade de ler a ZH de papel pra ver como é o jornal. Apesar de morar próximo a cidade de João Pessoa, na Paraíba, imagine se os jornais do Sul, inclusive o Zero Hora, estaria vendendo nas bancas de jornal nas grandes cidades da região Nordeste do Brasil. E é uma boa sugestão para a diretoria do jornal. E mais, a nova logomarca e o novo projeto gráfico da ZH ficou muito ótimo! Muito mais moderno, bonito, criativo e diferentes das outras edições da ZH que eu acompanhei nos últimos seis anos e dos outros jornais do Brasil. E, por coincidência, o projeto gráfico, principalmente a capa, vai ficar muito parecido do que o jornal impresso, de Recife, que eu leio, com criatividade e modernidade. Apesar das mudanças, a Zero Hora não deixa o compromisso e a credibilidade de levar a informação todos os dias para os gaúchos e brasileiros.

A equipe que faz a Zero Hora acontecer.

Aos funcionários de Zero Hora, da diretoria aos jornalistas, passando pelos redatores, colunistas e fotógrafos, dou os parabéns pelos 50 anos do melhor jornal do país. Merece o #TroféuWilliamBonner de hoje.

Fonte e Pesquisa: Zero Hora e Wikipedia

sexta-feira, 2 de maio de 2014

Grupo RBS comemora três décadas e meia de atividades em Santa Catarina


Nesta quinta-feira, 1º de maio, feriadão do Dia do Trabalho no Brasil, o Grupo RBS faz 35 anos de atividades em Santa Catarina. Três décadas e meia levando informação e diversão para os leitores, ouvintes, telespectadores e internautas.

A história da Rede Brasil Sul de Comunicações em Santa Catarina começou no final da década de 70. Foi no dia 1º de maio de 1979, numa terça-feira, que entrou no ar a TV Catarinense, em Florianópolis, que se tornou a primeira emissora de televisão na capital catarinense e a segunda no Estado. A emissora iniciou as transmissões com o discurso do fundador da empresa, Maurício Sirotsky Sobrinho (1925-1986), que falou sobre a cidade, a emissora e o compromisso com o povo catarinense. As primeiras imagens da emissora, mostrando a capital catarinense naquela época, foram rodadas em película. Veja só o trecho do discurso no vídeo do canal /gustavoractz3 do YouTube.



Ainda em 1979, Seis meses depois da inauguração da TV Catarinense, em Floripa, entrou no ar em 5 de novembro, a versão catarinense do Jornal do Almoço, que é um dos programas mais antigos da emissora. Um mês depois, em 7 de dezembro, inaugurou a TV Santa Catarina, em Joinville, no norte catarinense. Em 15 de julho de 1980, a RBS comprou a TV Coligadas, em Blumenau, no Vale do Itajaí, que foi fundada em 1º de setembro de 1969 e tornou a primeira emissora de televisão no estado. Antes da aquisição a RBS, a TV Coligadas era retransmitida na capital catarinense pelo canal 12 até a criação da TV Catarinense.

Sede da RBS TV, em Florianópolis, onde abriga também
a TVCOM e as rádios CBN Diário, Itapema e Atlântida.
Em 1981, surgiu as primeiras emissoras de rádio da Rede Brasil Sul em Santa Catarina. No dia 29 de março, foram inauguradas a Rádio Atlântida FM de Floripa e a Rádio Atlântida FM de Blumenau. Em outubro de 1982, a RBS comprou a TV Cultura de Chapecó, que entrou no ar em 23 de abril no mesmo ano, por Mário Petrelli, dono da TV Cultura de Florianópolis, que pertencia a Rede de Comunicações Eldorado, a RCE. Com a compra da TV Cultura de Capecó à RBS, todas as emissoras de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul, mudaram de nome e passou a se chamar RBS TV, e com o nome da cidade ou região, como RBS TV Florianópolis e RBS TV Chapecó, por exemplo. Ainda em Chapecó, no oeste catarinense, só que em 1983, no dia 17 de dezembro, entrou ao ar a Rádio Atlântida FM de Chapecó. Um mês antes, em 17 de novembro, foi inaugurado mais uma emissora de rádio da RBS, a Rádio Itapema FM de Florianópolis.

No dia 24 de março de 1986, o fundador Maurício Sirotsky Sobrinho, morreu em Porto Alegre. Antes da morte, ele idealizou jornal que integrasse todas as regiões do estado de Santa Catarina. E que esse projeto se tornou realidade, quando no dia 5 de maio de 1986, o jornalista Mário Motta, que no primeiro dia na RBS TV Florianópolis, dizia no Jornal do Almoço a seguinte seguinte: "Nas bancas a edição número um do Diário Catarinense". O Diário Catarinense foi lançado em Floripa e se tornou o primeiro jornal informatizado na América Latina e o primeiro no Estado a utilizar fotos coloridas. A primeira edição foi rodada no Parque Gráfico Maurício Sirotsky Sobrinho, na capital catarinense e teve uma tiragem de 60 mil exemplares. Um sucesso que a tiragem se esgotou em duas horas.



Em 1º de setembro de 1992, O Grupo RBS comprou o Jornal de Santa Catarina, em Blumenau, que foi criado em 1971 pelos empresários Wilson de Freitas Melro e Caetano Deeke de Figueiredo. Em 1º de setembro de 1995, a TV Eldorado, de Criciúma, que fazia parte da Rede de Comunicações Eldorado, a RCE, foi vendida para o Grupo RBS, e passou a chamar: RBS TV Criciúma. Em 11 de abril de 1996, foi lançada a Rádio CBN Diário AM, de Florianópolis, no lugar da antiga Rádio Diário da Manhã, fundada no dia 30 de Janeiro de 1955 e foi comprado pela RBS no final da década de 1980 e adotando o nome de CBN Diário, é por causa da rede que faz parte e Diário, para manter o nome que era tradicionalmente conhecido pelo povo da antiga Rádio Diário da Manhã. Em 14 de fevereiro de 1998, foi realizada a primeira edição do Planeta Atlântida, que reuniu 31 mil pessoas em Jurerê Internacional, em Floripa.

Na década de 2000, muitas mudanças no Grupo RBS em Santa Catarina. A começar pela TVCOM, que começaram as transmissões em 8 de junho e está no ar até hoje com 24 horas no ar, voltada para a comunidade local com programas de utilidade pública e de entretenimento. No dia 13 de setembro, junto com as mídias da RBS no Rio Grande do Sul, entrou no ar o portal ClicRBS, em parceria com a RBS Online e Oracle, uma das gigantes internacionais no mercado de redes. No dia 23 de janeiro de 2001, foi inaugurada a Rádio Atlântida FM de Joinville. Ainda em Joinville, só que em 13 de março de 2003, foi inaugurada a Rádio Itapema FM de Joinville, e por isso, é formada a rede de rádios Itapema, a terceira rede de rádios do Grupo RBS. Em 1º de junho de 2005, foi lançada a RBS TV Centro-Oeste, de Joaçaba/Lages, sendo a emissora caçula do grupo existia há 17 anos antes de ser incorporada a RBS TV. E mais dois jornais do Grupo RBS em Santa Catarina em 2006. Em 28 de agosto, foi lançado o Hora de Santa Catarina, jornal popular que circula na Grande Florianópolis. E no dia 1º de outubro, a RBS incorporou o jornal A Notícia, em Joinville, que circula desde 1923. A Notícia, que em abril de 2008, mudou de formato no jornal impresso, passando de standard para berliner.

Em 5 de fevereiro de 2009, a RBS TV Floripa foi a primeira emissora do estado de Santa Catarina a exibir e transmitir o sinal digital e de alta definição. No dia 30 de julho de 2009, lançou o quinto jornal: O Sol Diário, que circula encartado no A Notícia, Jornal de Santa Catarina e Diário Catarinense, para Itajaí, Balneário Camboriú e 10 municípios da região.

Sede do Grupo RBS em Floripa, que foi inaugurado em dezembro de 2011,
e abriga os jornais Diário Catarinense e Hora de Santa Catarina.

Hoje, o Grupo RBS em Santa Catarina, tem seis emissoras de televisão, oito emissoras de rádio AM/FM, cinco jornais e quatro portais e sites de internet, além de outras ações da empresa. Uma das mobilizações do Grupo RBS com a comunidade catarinense foi a duplicação da BR-101, que começou em agosto de 1989, pelo Diário Catarinense. Entre 1994 e 1995 foram coletadas mais de 1 milhão de assinaturas num abaixo-assinado entregue primeiro ao presidente Itamar Franco e, no ano seguinte, ao presidente Fernando Henrique Cardoso. Em 2002, a duplicação do trecho Norte da BR-101 foi entregue. Foi uma briga naquela época.

Parabéns ao Grupo RBS em Santa Catarina pelos 35 anos! Merece um #ÉDEPLACA e um #TroféuWilliamBonner de hoje!

*Com informações da Agência RBS e Diário Catarinense

Nokia vai parar de produzir celulares e vai focar apenas nos smartphones Windows


O CEO da Nokia, Stephen Elot, e o CEO da Microsoft,
 Steve Ballmer, durante a aquisição de Nokia a Windows,
em 3 de setembro do ano passado.
A marca mais famosa da década de 2000 estão com os dias contados. Na última sexta-feira, 25, a Nokia, anunciou que vai parar a produção de celulares. Segundo o jornal Zero Hora, a decisão ganhou fôlego para Microsoft, ao conquistar um lugar de destaque entre gigantes da tecnologia que produzem smartphones. A empresa de Bill Gates, que ainda lidera o mercado de sistemas operacionais para computadores, perdeu há anos para a Apple e o Google a posição de definidora de rumos. O território que a nova Microsoft Mobile que substituirá a marca Nokia pretende conquistar é justamente aquele onde a companhia finlandesa reinou por cerca de uma década.

Em setembro de 2013, a Microsoft comprou a Nokia por US$ 7,18 bilhões e a operação ocorreu há dois anos depois que a empresa decidiu usar o sistema operacional Windows Phone, da própria Microsoft, em seus principais aparelhos em uma tentativa de recuperar o número de vendas, o que não aconteceu. Segundo o portal TechTudo, a notícia pegou os usuários de surpresa não só pela transação, que já era especulada há algum tempo, mas também pelas dúvidas a respeito do futuro da companhia finlandesa, que desde 2011, a Nokia fabrica a linha Lumia, com Windows Phone, além dos celulares Asha. Além do posível fim da marca finlandesa.

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A partir do filme 'Matrix', de 1999, a Nokia virou uma das maiores empresas de telefones celulares do mundo. Um dos primeiros modelos no Brasil foi o Nokia 6120 - que para alguns eram chamados de 'celular-tijolo'. Muita coisa mudou ao longo dos 15 anos, tanto aqui no Brasil, quanto no mundo. Numa época em que os aparelhos móveis serviam apenas para falar e mandar mensagens SMS, os aparelhos da Nokia detinham mais de um terço do mercado. Depois vieram os smartphones, híbridos de telefones e computadores personalizados, e a finlandesa ficou para trás. Atualmente, ela fabrica celulares normais, com touch screen e smartphones da própria marca. Desde o primeiro dia de 2014, a Nokia encerrou o suporte a novos aplicativos para Symbian e MeeGo.

Eduardo Tude, presidente da consultoria de comunicações Telecom, aponta a hesitação da Nokia na escolha de um sistema operacional como causa do declínio. Enquanto a maioria dos fabricantes adotava o Android, do Google, os iPhones da Apple encantavam com o iOS e a Blackberry se consolidava no nicho corporativo, a Nokia primeiro desenvolveu o malogrado Symbian e depois perdeu tempo até optar pelo sistema Windows Phone, da Microsoft. Era tarde demais para recuperar o quinhão de mercado perdido. Ele lembra que a Nokia ainda é líder nas vendas de celulares comuns, mas reconhece que é no campo dos smartphones que são travadas as grandes batalhas pelo domínio tecnológico – e ampliar o espaço nesse segmento será o desafio da Microsoft Mobile.

Resta saber uma pergunta: Qual será o futuro da Nokia na era Windows nos próximos anos? A marca finlandesa vai dar a volta por cima? Cenas dos próximos capítulos...

*Com informações de TudoCelular.com, Olhar Digital e G1