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| Capa da última edição do Brasil Econômico. |
Lançado em 8 de outubro de 2009, o 'Brasil Econômico' tornou-se o segundo maior jornal financeiro do país, atrás do Valor Econômico. Faz parte do grupo português Ongoing e Ejesa. O jornal tinha um formato tabloide (ou berliner 'compacto') e com papel salmão. O diário era voltado para os clientes do mercado corporativo e com um grafismo parecido como os outros jornais do mundo. Os colunistas do periódico são: Heloisa Vilela, Erica Ribeiro, Nelson Vasconcellos, Rogério Studart, entre outros. Em 2013, a sede da operação foi transferida de São Paulo para o Rio de Janeiro, onde são publicados os demais títulos da Ejesa: Meia Hora e O Dia. Segundo o jornal 'O Estado de S. Paulo', o fim do 'Brasil Econômico' já estava discutido há alguns meses. Durante 1.473 edições do jornal, não houve informações oficiais sobre a circulação, já que não tem a medição do Instituto Verificador de Circulação.
Além do 'Brasil Econômico', outros três jornais encerraram as versões impressas no Brasil este ano. Em 8 de abril, a Empresa Jornalística Pampa anunciou o fim da edição de papel de 'O Sul', de Porto Alegre. Mas no dia seguinte, o periódico continua funcionando, só que na versão digital na Internet. Também no mês de Abril, só que no dia 15, 'O Jornal de Hoje', de Natal, anunciou o encerramento da versão impressa que foi publicado no dia 30, após 17 anos e 5.222 edições. O diário também migrou para a internet. No início de maio, o Diário Oficial de Pernambuco circulou a versão impressa pela última vez, como informou Inaldo Sampaio, do Jornal do Commercio. A Companhia Editora de Pernambuco é responsável pela publicação desde 1924 e continua publicando decretos e leis dos poderes Executivo, Legislatico e Judiciário para a Internet. Durante nove décadas, o número de páginas atingiu em média 400 páginas, mas nos últimos anos, reduziu para 48 ou até 72, além da tiragem que diminuiu de 8 mil para 700 exemplares, informou a reportagem da TV Globo Nordeste.
A diminuição de páginas e circulação e a alta do preço e do dólar são alguns dos motivos que geraram cortes e demissões de funcionários. O portal Meio&Mensagem listou oito jornais que encerraram a versão impressa durante seis anos. Mas destaco também três jornais que não foram listados no site. Em 2012, os jornais 'O Norte', 'Diário da Borborema' e 'Diário de Natal' fecharam as portas. Em fevereiro, os dois jornais do Estado da Paraíba encerraram as atividades. A situação se repetiu no 'DN' em outubro. Em três casos - como falei neste blog, o anúncio foram recebidos de surpresa tanto para os funcionários, quanto para os leitores. Os três periódicos faziam parte do grupo Diários Associados e metade das produções eram feitas no Recife. Com o fim do 'Brasil Econômico', serão quatorze jornais que foram fechados ou encerraram as edições impressas no Brasil em apenas seis anos.É triste quando um jornal impresso sai de circulação. Nos últimos meses, percebi que vários jornais fizeram alterações e reduziu páginas. Mas em tempos de internet, a mídia impressa continua imortal. E sempre será no presente e no futuro.
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